
Brasília - A Justiça do Distrito Federal revogou a prisão do segundo-sargento da Força Aérea Brasileira (FAB), Patrik de Sousa Lima, de 38 anos, detido durante a operação Terabyte, que visava combater a disseminação de pornografia infantil. O militar foi preso em flagrante em um apartamento no Cruzeiro, onde foram encontrados mais de 5 mil arquivos de conteúdo pedófilo.
A decisão de revogar a prisão foi tomada durante uma audiência de custódia, na qual foi determinado que Patrik de Sousa Lima utilizasse tornozeleira eletrônica. A Justiça comum do Distrito Federal justificou a decisão com base na legislação vigente, que permite a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares alternativas.
A operação Terabyte, coordenada pela Polícia Federal em colaboração com as polícias civis estaduais, resultou na prisão de 56 pessoas em todo o país. A ação contou com o apoio da Agência de Investigação Interna dos Estados Unidos (Homeland Security Investigations - HSI) e visou a maior integração entre as forças policiais na luta contra crimes cibernéticos envolvendo abuso sexual infantil.
A Força Aérea Brasileira (FAB) emitiu uma nota oficial repudiando veementemente as ações do sargento, afirmando que tais condutas não representam os valores da instituição. A FAB também informou que está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.
O caso continua a ser investigado para determinar se o sargento e outros envolvidos participavam de redes de comercialização de material pedófilo ou apenas armazenavam os arquivos. A operação Terabyte segue em andamento, com novas diligências previstas para os próximos dias.
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