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Líder do PL afirma que partido “fechou questão” para manter mandato de Carla Zambelli

Atualizado: 2 de jul.


Reprodução
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Brasília — Em meio à crise envolvendo a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP), o líder do Partido Liberal na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que a legenda “fechou a questão” para se mobilizar na preservação do mandato da parlamentar. A afirmativa aconteceu durante coletiva de imprensa, no Salão Verde da Câmara, nesta quarta-feira (2).


Zambelli foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão, a perda do mandato e ao pagamento de multa de R$ 2 milhões por um suposto envolvimento na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).


Ainda de acordo com Cavalcante, a decisão da manutenção do cargo de Zambelli partiu do próprio presidente do partido, Valdemar Costa Neto, e respaldado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.


“Vamos conversar com os líderes e vamos estar ao lado da nossa soldada ferida. Vamos lutar pelo mandato de uma mulher, a mais votada na última eleição no Brasil”, declarou o deputado.

“Diferentemente do que pensaram, nosso partido tem estado ao lado da nossa guerreira Zambelli nesse momento que ela atravessa”, também afirmou Sóstenes.

Zambelli, atualmente está residindo na Itália. O nome de Zambelli consta na lista vermelha da Interpol por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes.


A defesa da deputada, representada pelo advogado Fábio Pagnozzi, apresentou nesta quarta-feira sua argumentação à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, onde tramita o processo de perda de mandato. Entre os pedidos, está a realização de uma acareação entre Zambelli e Delgatti, sob a alegação de que a parlamentar não teve direito pleno à defesa durante o julgamento no STF.


Apesar da condenação e da ordem judicial para perda imediata do mandato, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), endossou que a decisão fosse ao plenário, o que abriu espaço para articulações políticas em defesa da deputada.


No dia 26 de junho, a CCJ abriu o prazo de cinco sessões do plenário para que a deputada se defenda do processo. A expectativa agora recai sobre o parecer do relator na CCJ, deputado Diego Garcia (Republicanos-PR), e a votação no plenário, que exigirá ao menos 257 votos para confirmar a cassação. Até lá, a deputada segue licenciada e substituída pelo suplente Coronel Tadeu (PL-SP), mas, terá que enviar provas para se defender da cassação.



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