
Na manhã deste domingo (16), a orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, foi palco de uma manifestação em defesa da anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro. De acordo com a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), o ato reuniu mais de 400 mil pessoas, sendo monitorado pelo 19º Batalhão de Polícia Militar, com apoio de outras unidades. A corporação informou que o evento transcorreu de forma pacífica, sem registros de ocorrências.
A manifestação foi convocada por lideranças políticas e religiosas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia, que estiveram presentes e discursaram ao lado de outras figuras públicas. O objetivo do ato, segundo os organizadores, foi pressionar o Congresso Nacional a aprovar um projeto de anistia que beneficiaria os envolvidos nos atos do 8 de janeiro, além de reforçar a defesa da liberdade de expressão e da democracia.
Apesar dos números divulgados pela PMERJ, um levantamento realizado pelo Monitor do Debate Político, vinculado à Universidade de São Paulo (USP), apontou uma estimativa bem mais modesta de 18,3 mil participantes. A contagem foi feita com o uso de tecnologia de inteligência artificial, analisando apenas imagens aéreas capturadas no momento de pico da manifestação.
A divergência nos números gerou debates nas redes sociais, com apoiadores e críticos do ato questionando a precisão das estimativas. Enquanto isso, lideranças políticas presentes no evento reforçaram a importância da mobilização para alcançar os objetivos propostos.
O ato foi encerrado no início da tarde, com a dispersão dos manifestantes sendo acompanhada pelas autoridades locais. A discussão sobre o projeto de anistia deve continuar nos próximos dias no Congresso Nacional, com expectativa de novos desdobramentos.
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