
O Ministério Público Federal (MPF) abriu um inquérito civil para investigar a suposta falta de transparência na Presidência da República, sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A investigação visa apurar irregularidades relacionadas à quantidade de assessores à disposição da primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, além do uso do helicóptero presidencial e os gastos com alimentação no Palácio da Alvorada.
O inquérito também busca esclarecer o motivo do decreto de sigilo de 100 anos nas informações sobre a visita dos filhos de Lula ao Palácio do Planalto, a sede administrativa do governo. A recusa do governo em fornecer essas informações gerou críticas e aumentou os pedidos de transparência.
A Casa Civil se recusou a divulgar detalhes sobre a equipe de Janja, levantando debates sobre a transparência governamental. A primeira-dama, que não é autoridade pública, começou a divulgar sua agenda de compromissos oficiais após as críticas.
De acordo com o procurador do MPF, Paulo José Rocha Júnior "as questões versadas nos autos ainda demandam diligências para a formação do convencimento ministerial acerca das medidas a serem eventualmente adotadas."
O governo federal afirmou que está à disposição do MPF para prestar todos os esclarecimentos necessários. No entanto, a Transparência Internacional criticou a falta de transparência e a aplicação de sigilos excessivos.
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