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MST invade prefeitura de Parauapebas e acessa o gabinete do prefeito

Atualizado: há 1 dia



Reprodução
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Na manhã de terça-feira (12), cerca de 200 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiram a sede provisória da Prefeitura de Parauapebas, no sudeste do Pará, em um ato de protesto que rapidamente se transformou em um episódio de tensão e violência.


Durante a ação, os manifestantes arrombaram o portão principal da sede provisória da Prefeitura, bloquearam a rua Marcos Freire e invadiram o prédio. O servidor Gabriel Souza Torres, lotado no Gabinete do Prefeito, foi agredido fisicamente enquanto registrava a invasão. Ele sofreu lesões e precisou de atendimento médico.


Além disso, jornalistas que cobriam o evento foram hostilizados. Crachás e equipamentos foram arrancados, e um microfone foi quebrado. Um profissional chegou a ser empurrado, configurando agressão física e impedindo o exercício da atividade jornalística.


O grupo reivindicava melhorias na infraestrutura da comunidade Rio Novo, especialmente nas estradas vicinais, além de investimentos em água potável, saúde e educação. Os manifestantes alegam que os impactos da atuação da mineradora Ligga na região não têm sido acompanhados de benefícios para a população local.


A Prefeitura de Parauapebas repudiou os atos de violência e vandalismo, destacando que ajuizou ação judicial de interdito proibitório, reintegração de posse e desobstrução de vias públicas. O prefeito Aurélio Goiano afirmou que “práticas autoritárias e violentas do passado não terão mais espaço em nossa cidade” e que o município está agindo com respaldo legal para garantir a ordem.


A mineradora Ligga, alvo das críticas, declarou que mantém um canal aberto de diálogo com as comunidades e que irá apurar os pontos levantados pelos manifestantes.


A ocupação da Prefeitura é parte de uma série de ações do MST iniciadas na madrugada do dia anterior, quando estradas foram bloqueadas com pneus queimados para impedir o tráfego de veículos da mineradora. Os manifestantes também exigem a construção de duas escolas na zona rural, incluindo uma de ensino médio.


A situação permanece tensa, com o grupo afirmando que manterá o protesto até obter respostas concretas da administração municipal e da empresa.


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