Operação Barricada Zero retira 610 barreiras e libera 414 vias em 6 dias: "A gente não vai retroceder em absolutamente nada", alerta Cláudio Castro

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A primeira semana da Operação Barricada Zero, lançada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro em parceria com prefeituras da Região Metropolitana, apresentou números expressivos. Segundo balanço oficial, foram 610 barricadas removidas, 414 vias liberadas e 2.189 toneladas de materiais retirados em 45 comunidades de sete municípios.

As barricadas, erguidas por grupos criminosos para controlar acessos e dificultar a entrada de forças de segurança, vinham impactando diretamente a mobilidade e a vida cotidiana de moradores dessas regiões.

O governador Cláudio Castro destacou que o programa não tem prazo para terminar e que será mantido até que o Rio esteja livre das barreiras. Em suas palavras:

“A gente não vai retroceder em absolutamente nada. É um programa que não tem fim”.

Castro também ressaltou que, embora os resultados iniciais sejam animadores, a retomada plena dos territórios deve levar anos, exigindo continuidade e persistência das ações.

Impacto imediato nas comunidades

• Mobilidade urbana: moradores voltaram a circular por ruas antes bloqueadas.

• Serviços públicos: ambulâncias, caminhões de coleta e transporte escolar tiveram acesso restabelecido.

• Segurança: a retirada das barreiras facilita a entrada de forças policiais e reduz o controle territorial de facções.

A operação se insere em uma estratégia mais ampla de enfrentamento ao crime organizado e de reconquista de espaços públicos. O governo afirma que não haverá interrupção, com ações previstas para a capital, Baixada Fluminense e demais municípios da região metropolitana.

Especialistas apontam que, além da remoção física das barreiras, será necessário investir em políticas sociais e urbanísticas para consolidar a presença do Estado e evitar a reconstrução dos bloqueios.

O balanço inicial da Operação Barricada Zero mostra avanços concretos na mobilidade e segurança de comunidades do Rio. A promessa de Cláudio Castro de não retroceder indica que o governo pretende transformar a iniciativa em uma política permanente, ainda que o desafio da retomada territorial seja de longo prazo.