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Oposição venezuelana denuncia sequestro de líder partidário

Reprodução

O partido político de oposição venezuelano Voluntad Popular denunciou nesta terça-feira (30) nas suas redes sociais o rapto do seu líder Freddy Superlano.


Várias pessoas vestidas de preto supostamente interceptaram o carro em que Superlano viajava, retiraram-no à força e colocaram-no em um caminhão, segundo vídeo que o partido publicou nas redes sociais.


A CNN está tentando entrar em contato com as autoridades venezuelanas para obter a sua versão desta denúncia.


Quem é Freddy Superlano?


Freddy Francisco Superlano recusou a candidatura do partido Voluntad Popular às primárias presidenciais da oposição venezuelana em favor de María Corina Machado, da organização Vente Venezuela. Superlano é o fundador desse partido em Barinas, seu estado natal. Estudou duas licenciaturas, engenharia de sistemas e educação, e dedicou-se ao ensino por mais de 15 anos. Posteriormente, concluiu o mestrado em gestão e liderança educacional.


Em 2015 foi eleito deputado por Barinas, quando a oposição venceu por maioria a Assembleia Nacional, onde assumiu a presidência da Comissão Permanente de Fiscalização durante o período de 2018 e 2019.


Em 2017 foi candidato ao governo de Barinas, mas foi derrotado por Argenis Chávez, irmão do falecido presidente Hugo Chávez. Superlano questionou esses resultados.


Em 2019, durante uma tentativa de levar ajuda humanitária para o território venezuelano, que não teve autorização do governo Maduro, esteve envolvido num incidente confuso em que tanto ele como o seu primo e assistente relataram terem sido drogados por duas mulheres. Um membro de sua família perdeu a vida como resultado do incidente.


Em 2021, concorreu novamente ao governo de Barinas e embora num primeiro boletim o Conselho Nacional Eleitoral tenha anunciado que Argenis Chávez estava na frente, após completar a contagem dos minutos, uma semana depois foi anunciada a vitória de Superlano. Contudo, o Supremo Tribunal de Justiça, surpreendentemente, informou que ele estava inabilitado para exercer cargos públicos e que as eleições deveriam ser repetidas.


De acordo com a decisão do mais alto tribunal do país, que citou números do Poder Eleitoral, Superlano obteve 37,6% contra 37,21% do candidato do governista Partido Socialista Unido da Venezuela. A CNE não deu explicações sobre como conseguiu registar a candidatura, fazer campanha e chegar ao dia das eleições caso fosse desclassificado.




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