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Pacheco poderá não endossar de novo impeachment de Moraes

Foto do escritor: Luana Valente Luana Valente

Reprodução

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), enfrenta novamente a pressão de senadores bolsonaristas para dar andamento a um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A movimentação ocorre após a divulgação de uma reportagem da Folha de S.Paulo, que revelou que Moraes teria utilizado canais não-oficiais para obter relatórios contra alvos de inquéritos que ele comandava no STF.


Apesar da pressão, interlocutores próximos a Pacheco indicam que o senador pretende "segurar" qualquer pedido de impeachment contra membros do STF, mantendo a postura de pacificação e distensionamento entre os poderes. Essa "blindagem" deve durar até fevereiro de 2025, quando Pacheco deixará a presidência do Senado, possivelmente passando o cargo para Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), favorito para assumir o posto.


O novo pedido de impeachment, liderado pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE), já conta com o apoio de 12 senadores e busca o endosso de juristas para fundamentar a ação. A ideia é coletar assinaturas até 7 de setembro e protocolar o pedido no dia 9 do mesmo mês.


Pacheco, no entanto, mantém sua posição de não endossar o pedido, argumentando que não há "justa causa" para tal medida, conforme já havia decidido em agosto de 2021, quando arquivou sumariamente um pedido de impeachment apresentado pelo então presidente Jair Bolsonaro contra Moraes.


A situação coloca Pacheco em uma posição delicada, equilibrando a pressão política interna e a necessidade de manter a estabilidade institucional entre os poderes da República.

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