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Partido Novo denuncia perseguição política e repudia pedido de suspensão de Marcel van Hattem



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O Partido Novo se manifestou publicamente neste sábado (9) contra o pedido de suspensão do mandato do deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS), líder da sigla na Câmara dos Deputados. A legenda classificou a medida como uma “tentativa de perseguição política” e repudiou o encaminhamento da representação à Corregedoria da Casa pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).


“O Novo repudia veementemente essa tentativa de perseguição política e reafirma seu compromisso com a igualdade perante a lei”, ressaltou a nota.


O pedido de suspensão de van Hattem, por seis meses, foi apresentado por líderes da base governista após o parlamentar participar de uma ação de obstrução no plenário da Câmara. O protesto, realizado por deputados da oposição entre os dias 5 e 6 de agosto, buscava pressionar a presidência da Casa a pautar projetos como a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 e o fim do foro privilegiado.


Durante o ato, os parlamentares ocuparam fisicamente a Mesa Diretora, obstruindo o andamento das sessões. A ação resultou em representações disciplinares contra 14 deputados da oposição, todos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que agora serão analisadas pela Corregedoria Parlamentar.


Em nota oficial, o Partido Novo afirmou que a obstrução parlamentar é um “instrumento legítimo e tradicional do jogo político”, amplamente utilizado por partidos de esquerda quando estavam na oposição, sem sofrer sanções. A legenda argumenta que o mesmo comportamento agora está sendo punido de forma severa, o que representa uma ameaça à democracia e à igualdade perante a lei.


“O Novo repudia veementemente essa tentativa de perseguição política e reafirma seu compromisso com a igualdade perante a lei. Seguiremos firmes na defesa da democracia e na luta para que as regras sejam iguais para todos, sem exceção”, declarou o partido em sua nota oficial.


O deputado Marcel van Hattem também se pronunciou, classificando o pedido como um “absurdo” e uma tentativa de silenciar a oposição. Em suas redes sociais, afirmou que a Corregedoria deveria arquivar imediatamente as representações e acusou o Partido dos Trabalhadores (PT) de tentar aplicar um “golpe” contra a oposição. Segundo ele, a motivação real seria o “medo” da esquerda diante das recentes vitórias da oposição no Congresso.


A Corregedoria da Câmara tem até 48 horas para analisar os casos e emitir um parecer. Caso as punições sejam admitidas, os deputados afetados ficarão impedidos de participar das sessões e terão seus gabinetes desativados, além de não receberem salários durante o período de suspensão. A decisão final caberá ao Conselho de Ética da Câmara.


 
 
 

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