Em uma operação que visava um grande lucro, o Primeiro Comando da Capital (PCC) investiu aproximadamente R$ 3,4 milhões em um mega-assalto a um carro-forte da transportadora de valores Brinks, na cidade de Confresa, Mato Grosso. No entanto, a ação resultou em um prejuízo significativo para a facção criminosa, conforme revelou o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), em recente denúncia.
O assalto, ocorrido em 9 de abril de 2023, foi meticulosamente planejado por mais de um ano. Os criminosos, liderados por Ronildo Alves dos Santos, conhecido como Mickey ou Magrelo, chegaram à cidade em carros blindados provenientes de uma fazenda no Pará. A operação tinha como objetivo roubar R$ 30 milhões, mas os assaltantes conseguiram levar apenas cerca de R$ 1 milhão.
A ação criminosa começou com um ataque ao quartel da Polícia Militar local, mas alertas feitos por comunidades indígenas da região permitiram que as autoridades reagissem rapidamente. Em um confronto subsequente, Ronildo Alves dos Santos foi morto cerca de um mês após o crime. Outros 17 membros do PCC também foram mortos, e cinco foram presos durante a Operação Canguçu, uma força-tarefa composta por policiais militares de diferentes estados.
O MP-SP destacou o "insucesso da ação criminosa" na denúncia apresentada à Justiça contra os 18 membros da facção envolvidos no crime. A investigação concluiu que, apesar do investimento significativo, o PCC não conseguiu alcançar seu objetivo financeiro, resultando em um prejuízo considerável para a organização.
Este caso evidencia os riscos e as consequências das atividades criminosas, mesmo quando meticulosamente planejadas, e ressalta a eficácia das forças de segurança em combater o crime organizado no Brasil.
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