73% dos entrevistados acreditam que a política econômica está na direção errada, e apontam a ausência de agenda fiscal eficaz como principal causa

A pesquisa realizada pela Genial/Quaest, com a edição “o que pensa o mercado financeiro”, aponta que 55% dos entrevistados esperam uma piora da economia nos próximos 12 meses, representando uma alta de 21 pontos percentuais sobre a pesquisa anterior, realizada em setembro. Para 73% dos entrevistados, a política econômica do país está na direção errada, e apontam a ausência de uma agenda fiscal eficaz como a principal causa. Já 27% enxergam o contrário.
Ainda de acordo com a pesquisa, em dois meses, subiu de 34% para 55% o grupo de economistas, analistas e gestores consultados que também tem a mesma expectativa sobre um ano de piora da economia do país.
No entanto uma continuidade no movimento de reversão da tendência de melhora é observada somente ao longo do primeiro semestre. Em março, as análises negativas representavam 78% da amostra.
Subiu de 57% para 77% o grupo de entrevistados que apontam a falta de uma política fiscal que funcione. Em seguida, são pontuados os interesses eleitorais (9%), a alta taxa de juros (8%) e a baixa escolaridade e produtividade da população (6%).
Para 52% dos entrevistados, a atual administração é negativa. Já os que consideram a gestão do petista positiva somaram 9% na pesquisa
No quesito confiança 55% acreditam pouco ou nada, enquanto 38% afirmaram confiar mais ou menos no trabalho do ministro, apenas 7% dos analistas disseram confiar muito em Haddad.
De julho para agora, caiu de 53% para 21%, da metade (de 53% para 21%), representando menos da metade, o percentual de entrevistados que acreditam em uma melhora da economia brasileira em 12 meses. Apesar dos percentuais negativos, o número ainda é melhor do que o registrado nas duas primeiras edições do estudo com agentes do mercado financeiro - março (6%) e maio (13%).
Para 100% dos especialistas entrevistados pela pesquisa Genial/Quaest, a atual administração não conseguirá zerar o déficit primário em 2024.
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