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PF desarticula organização responsável por maior desmatamento já registrado no bioma Amazônico

Foto do escritor: Luana Valente Luana Valente

A operação Retomada II da Polícia Federal no Pará, na manhã desta quarta-feira (6), desarticulou uma organização criminosa apontada como responsável pelo maior desmatamento já registrado no bioma amazônico.


Os investigadores estimam que cerca de 22 mil hectares foram desmatados por grileiros na região de Santarém, no Pará. Ainda de acordo com o serviço de investigação, grande parte das áreas desmatadas eram usadas para a criação de gado.


11 mandados de busca e apreensão nos estados do Pará e Mato Grosso foram cumpridos. Entre os alvos estão engenheiros, empresários, advogados e servidores públicos do governo do Pará.


Os investigadores estimam que cerca de 22 mil hectares foram desmatados por grileiros na região de Santarém, no Pará. Ainda de acordo com o serviço de investigação, grande parte das áreas desmatadas eram usadas para a criação de gado.


A PF constatou que o grupo faz parte de uma organização criminosa associada a uma família de agropecuaristas. Também comprovaram que duas empresas de regularização fundiária e o escritório de uma advogada tinham privilégios de acessos a informações e autuações e embargos ambientais que também foram alvos da operação.


As investigações concluíram ainda que as empresas, endossadas pelos sócios e funcionários, fraudaram os cadastros de áreas públicas da União, inserindo aos registros dados falsos nos sistema. outra constatação da PF foi que os funcionários atuavam no planejamento e monitoramento da ação criminosa.


O serviço de investigação identificou que a advogada estaria envolvida na negociação do pagamento de propina a servidores públicos estaduais que flagraram o desmatamento ilegal.


A Justiça Federal do Pará, em sua decisão autorizando a operação, determinou o sequestro de aproximadamente R$ 116 milhões e de nove imóveis pertencentes ao grupo. Além disso, foi determinado o afastamento dos servidores públicos e da advogada de suas funções.


Na primeira fase, o empresário Bruno Heller foi preso pela PF sob acusação de promover uma das maiores devastações do bioma amazônico. Outros mandados de busca e apreensão também foram cumpridos em Novo Progresso (PA) e Sinop (MT), além do apreensão de veículos e cerca de 20 imóveis, incluindo 11 fazendas, e a apreensão de 10 mil cabeças de gado.




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