Presidente da CPMI quer mais 19 na cadeia, após ‘Careca’ e sócio presos
- Luana Valente

- 12 de set.
- 2 min de leitura
Senador Carlos Viana disse que pedirá que o STF libere os presos para depor, já na segunda-feira, à comissão do Congresso Nacional

Senador Carlos Viana (Podemos-MG) celebrou as primeiras prisões de investigados pelo roubo bilionário a aposentados e pensionistas, nesta sexta-feira (12). O presidente da CPMI do INSS cobrou que outros 19 suspeitos dos roubos precisam ser presos, ao criticar a demora para a Polícia Federal prender o lobista Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, e seu sócio Maurício Camisotti. E disse que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, pode liberar os presos para depor, já na segunda-feira (15) e na quinta (18), à comissão do Congresso Nacional.
“É o primeiro passo, gente! Por que nós temos outros suspeitos! Pelo menos 19 que também precisam ir para cadeia. São dirigentes de sindicatos, de associações, que participaram de empresas fantasmas que recebiam, que desviavam o dinheiro roubado dos aposentados, o dinheiro público do nosso país. E nós não vamos parar”, afirmou o senador mineiro, ao destacar o compromisso da CPMI com brasileiros que contribuem com o país.
O fato de as detenções ocorrerem após cerca de cinco meses desde a Operação Sem Desconto levou Viana a sugerir que autoridades teriam ignorado que suspeitos dilapidavam e escondiam impunimente o dinheiro descontado de brasileiros vulneráveis. “Não vou dizer para vocês que estou feliz, porque estou indignado que isso tenha demorando tanto a aparecer”, concluiu.
O presidente da CPMI reforçou a promessa de expor às claras o esquema de corrupção contra idosos e pensionistas. E ressaltou que foi necessária a atuação decisiva da comissão parlamentar de inquérito que preside no Congresso Nacional, pedindo as prisões ao Supremo Tribunal Federal (STF).
“Eu sei que a impunidade machuca, que muitas pessoas às vezes ficam descrentes. Mmas nós temos que estar de pé, estar firmes, no nosso objetivo. E nada vai me tirar da decisão de entregar uma resposta para o brasileiro”, concluiu Carlos Viana.
Via Diário Poder






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