Prisão de Bolsonaro é mantida após audiência de custódia
- Luana Valente

- 23 de nov.
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Ex-presidente alegou ter sofrido surto que o levou a tentar violar tornozeleira eletrônica

A Justiça manteve neste domingo (23), a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, após audiência de custódia realizada em Brasília. O Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que não houve irregularidades na detenção e rejeitou os argumentos apresentados pela defesa.
A audiência foi conduzida pela juíza auxiliar Luciana Yuki Fugishita Sorrentino, do gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Durante o procedimento foi alegada que existe legalidade da prisão preventiva decretada depois que Bolsonaro tentou violar sua tornozeleira eletrônica. O STF concluiu que não houve abuso policial e que a prisão seguiu os trâmites legais.
Durante a audiência, Bolsonaro afirmou que não pretendia fugir. Ele declarou ter sofrido um “surto” ou “certa paranoia” entre sexta e sábado, provocado pela interação de medicamentos receitados por diferentes médicos, como Pregabalina e Sertralina. Segundo o ex-presidente, acreditou que havia uma “escuta” em sua tornozeleira e, por isso, tentou mexer no equipamento usando um ferro de soldar. Bolsonaro disse ainda que sofre de insônia e que o episódio foi resultado de uma alucinação, negando qualquer intenção de romper a cinta da tornozeleira.
A prisão preventiva foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes sob justificativa de risco de fuga. Além disso, Morales argumentou que a manutenção da prisão de Bolsonaro não está diretamente relacionada às investigações sobre tentativa de golpe de Estado, mas sim ao descumprimento das condições da prisão domiciliar. Bolsonaro permanece sob custódia da Polícia Federal.






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