
Em janeiro, a prévia da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), apresentou uma alta mensal de 0,11%, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Embora o índice tenha desacelerado em relação ao mês anterior, quando a alta foi de 0,34%, o resultado ainda superou as expectativas dos analistas de mercado, que projetavam uma deflação de 0,03% para o mês.
A alta de janeiro foi impulsionada principalmente pelo aumento nos preços dos alimentos e bebidas, que subiram 1,06% e exerceram uma pressão significativa sobre o índice geral.
Entre os alimentos, destacaram-se as altas do tomate (17,12%) e do café moído (7,07%), enquanto a batata-inglesa (-14,16%) e o leite longa vida (-2,81%) registraram quedas.
Outro grupo que contribuiu para a alta do IPCA-15 foi o de Transportes, com uma variação de 1,01%, influenciado pelo aumento das passagens aéreas (10,25%) e dos combustíveis, como etanol (1,56%), óleo diesel (1,10%) e gasolina (0,53%). Por outro lado, o grupo Habitação apresentou uma deflação de -3,43%, ajudando a conter a elevação do índice no mês.
A queda nos preços da energia elétrica residencial, que recuaram 15,46% devido à incorporação do Bônus de Itaipu, foi um dos principais fatores que contribuíram para essa deflação.
Em 12 meses, o IPCA-15 acumulou uma alta de 4,50%, ficando abaixo dos 4,71% registrados nos 12 meses anteriores.
Vale frisar que as informações presentes nesta notícia foram obtidas por meio de dados divulgados pelo IBGE.
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