O advogado colombiano Pedro Vaca Villarreal, relator especial para a liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), órgão vinculado à Organização dos Estados Americanos (OEA), será recebido nesta terça-feira pela Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro (ASFAV) e pelo advogado Paulo Faria, responsável pela defesa do ex-deputado Daniel Silveira.
“DANIEL SILVEIRA não foi esquecido… e terá VOZ! A Defesa de Daniel Lúcio da Silveira recebeu o CONVITE FORMAL para expor, resumidamente, o caso perante o Relator Especial para Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, sr. Pedro Vaca Villareal. Um passo a mais em busca da LIBERDADE plena de Daniel Silveira! A luta NÃO PARA – escreveu o advogado Paulo Faria no feed de notícias das redes sociais.
A visita de Villarreal ao Brasil tem como objetivo analisar a situação da liberdade de expressão no país. A agenda da comitiva inclui encontros com representantes de organizações de direitos humanos, jornalistas, autoridades e parlamentares bolsonaristas.
A ASFAV, que atua na defesa dos presos e perseguidos políticos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi convidada para participar da reunião com Villarreal.
A presidente da ASFAV, Gabriela Ritter, destacou a importância de continuar denunciando violações de direitos humanos e a pressão internacional para garantir justiça, inclusive, relatou que recebeu uma série de denúncias de violações de direitos dos presos dos atos do dia 8 de janeiro de 2023, conforme informações da Oeste.
A reunião ocorrerá em um momento crucial, em que o Brasil busca se consolidar como um país onde o direito à liberdade de expressão é exercido dentro dos limites constitucionais.
A CIDH tem como missão analisar a situação da liberdade de expressão no Brasil e reacender debates sobre os limites dessa liberdade e o papel do STF em conter abusos que ameaçam a democracia brasileira.
A visita de Villarreal tem gerado expectativas entre os defensores dos presos políticos e entre os direitistas, que acreditam na comissão internacional para reverter decisões judiciais contra extremistas investigados.
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