
O terceiro mandato do governo petista de Lula é marcado pela intensificação de pedidos de investigação à Polícia Federal (PF) para investigar críticos e opositores políticos. A notícia foi veiculada pelo colunista Léo do Portal UOL.
Segundo o levantamento, a maior parte dos pedidos ocorreu durante a gestão de Flávio Dino, no período em que atuou na linha de frente do Ministério da Justiça de janeiro de 2023 até janeiro de 2024. Durante a gestão foram feitos 135 dos 159 pedidos totais.
De um total de 159 solicitações, 91 envolvem suspeitas de crimes contra a honra relacionados ao primeiro escalão do governo. Especificamente, 65 desses pedidos estão relacionados ao presidente Lula e à primeira-dama Janja da Silva,
O levantamento aponta ainda, que em janeiro de 2023 e abril de 2024, o Ministério da Justiça fez 159 solicitações de abertura de inquérito, uma média de 9,9 por mês. Já na gestão presidencial anterior, entre 2019 e 2022, foram apenas 44 pedidos, com uma média de 0,9 por mês.
No entanto, vale ressaltar que na gestão ministerial de Ricardo Lewandowski registrou-se 18 pedidos em três meses, representando cerca de seis por mês, representando um aumento exponencial se comparado a gestão de Dino.
"Ex-presidiário, ladrão e corrupto”, estão entre os termos levantados para alimentar os questionamentos com o objetivo de promover levantamentos à respeito.
A oposição reage e trata do assunto como "abuso de autoridade”. Porém, não é o que sustenta a Procuradoria-Geral da República (PGR), a exemplo da tratativa dada ao caso da notícia-crime apresentada pelo Partido Novo contra Pimenta e Lewandowski, em que foi arquivada e sob alegação de ausência de crime.
A motivação da parte da sigla partidária foi o fato do ministro Paulo Pimenta (Secom) ter listado umas postagens em redes sociais com informações taxadas por ele como “fake news”. A listagem foi oficiada junto ao ministro Lewandowski. Pimenta incluiu publicações feitas em redes sociais pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Cleitinho (Republicanos-MG), além de postagem de personalidades e influenciadores, entre eles, Pablo Marçal.
*Com informações do Conexão Política
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