Revista ‘The Economist’ critica Lula e aponta perda de influência e apoio popular
- Luana Valente

- 1 de jul.
- 2 min de leitura

A revista britânica The Economist, uma das publicações mais influentes do cenário político e econômico global, publicou recentemente uma análise contundente sobre o atual momento do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. Intitulada “A real nowhere man” (“Um verdadeiro homem de lugar nenhum”), a reportagem afirma que Lula enfrenta um processo de desgaste tanto no cenário internacional quanto no doméstico.
Perda de prestígio internacional
Segundo a revista, Lula tem se distanciado das democracias ocidentais ao adotar posturas mais alinhadas a regimes autoritários, como Irã, China e Rússia. A publicação destaca que o Brasil, sob sua liderança, tem assumido posições controversas em fóruns multilaterais, o que tem gerado desconforto entre aliados históricos. A tentativa frustrada de mediar a guerra na Ucrânia e a ausência de diálogo com os Estados Unidos também foram citadas como sinais de isolamento diplomático.
Queda de popularidade interna
Internamente, The Economist aponta que Lula governa com índices de aprovação abaixo dos 40% e sem o apoio sólido de sua base tradicional. A reportagem observa que o perfil do eleitorado brasileiro mudou desde seus mandatos anteriores, com o crescimento do conservadorismo, da informalidade econômica e da influência evangélica. A rejeição de um decreto presidencial pelo Congresso foi interpretada como uma derrota política significativa.
Repercussão e críticas
A análise da revista repercutiu fortemente no Brasil, sendo amplamente divulgada por veículos e colunistas críticos ao governo. O colunista Cláudio Humberto, por exemplo, destacou que a publicação britânica “expôs um Lula que parte da imprensa brasileira evita mostrar”, classificando o presidente como “ultrapassado e desconectado”.
Ao final do editorial, The Economist sugere que Lula abandone a busca por protagonismo internacional e concentre seus esforços nos desafios internos do país. A publicação afirma que o Brasil enfrenta problemas sérios sob sua gestão e que o presidente precisa se adaptar a uma nova realidade política e social.






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