A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo anunciou a criação de uma força-tarefa para investigar a morte do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, ocorrida no Aeroporto de Guarulhos. O empresário foi brutalmente assassinado com disparos de fuzil, em um crime atribuído ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, destacou que a investigação será coordenada pelo delegado Osvaldo Nico Gonçalves e contará com a colaboração da Polícia Federal. A força-tarefa tem como objetivo acelerar os trabalhos para identificar e prender os responsáveis pelo crime.
Durante a coletiva de imprensa, Derrite informou que foram apreendidos três fuzis, uma pistola e o veículo utilizado no crime, um Volkswagen Gol preto, que foi encontrado nas proximidades do local do assassinato. Material genético foi coletado do carro para ajudar na identificação dos criminosos.
Além disso, a atuação de quatro policiais militares que faziam a segurança de Gritzbach será analisada, uma vez que estavam realizando atividades externas, consideradas irregulares. O secretário também mencionou que serão investigadas denúncias de corrupção policial feitas pelo empresário antes de sua morte.
Gritzbach era um delator em um caso de lavagem de dinheiro relacionado ao PCC e já havia sofrido uma tentativa de assassinato anteriormente. Informações indicam que a recompensa pela sua cabeça chegava a R$ 3 milhões, evidenciando a gravidade da situação.
A força-tarefa promete uma investigação minuciosa e rápida para trazer justiça ao caso e desmantelar se houve envolvimento de agentes públicos no crime.
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