Há sete dias, o governador Cláudio Castro fez uma ligação pedindo socorro para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, buscando assistência das Forças Armadas no enfrentamento da crescente criminalidade no Rio de Janeiro.
O apelo de Castro envolve a autorização do governo federal para que as tropas da Marinha patrulhem a Baía da Guanabara e os portos do estado, enquanto a Aeronáutica assumiria a segurança dos aeroportos Galeão e Santos Dumont.
Até o momento, o silêncio é a única resposta de Lula. Não houve nenhum contato por parte de José Múcio Monteiro, o ministro da Defesa, com o governo fluminense. Fontes no Palácio do Planalto indicam que o presidente ainda não se comunicou com seu ministro da Defesa para discutir esse delicado assunto.
Além disso, não se registrou qualquer comunicação adicional entre Lula e Castro desde o pedido feito na última terça-feira. E enquanto as autoridades se mantêm em silêncio, o Rio de Janeiro enfrenta uma nova onda de violência hoje à tarde, com milicianos incendiando cerca de duas dúzias de ônibus na Zona Oeste da cidade. A situação segue tensa e aguarda respostas decisivas.
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