Senador Eduardo Girão é impedido de visitar brasileiros presos na Argentina

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Na segunda-feira (12), o senador Eduardo Girão (Novo-CE) foi barrado ao tentar visitar cinco brasileiros detidos na Argentina por envolvimento nos atos de 8 de janeiro. Girão fez parte de uma comitiva composta pelos senadores Damares Alves (Republicanos-DF) e Magno Malta (PL-ES), que viajaram ao país vizinho com o objetivo de verificar as condições de reclusão dos detidos.

Os cinco brasileiros foram presos na Argentina em 2024, após pedidos de busca e extradição emitidos pelo Brasil. A visita da delegação foi organizada oficialmente junto ao governo argentino. No entanto, Girão denunciou que foi impedido de entrar no presídio onde os detidos estão reclusos, classificando o episódio como uma "sabotagem" e alertando o governo argentino sobre possíveis interferências políticas.

“Se o Governo Milei não abrir o olho vai acontecer aqui o que houve no Brasil na época do Governo Bolsonaro: uma sabotagem total da turma que ficou do governo anterior que inviabiliza os projetos em benefício da população e do País!”, desabafou Girão.

A missão dos senadores incluiu encontros com representantes do governo argentino e organizações civis, além da tentativa de inspeção na unidade prisional. Segundo os parlamentares, os casos dos detidos devem ser analisados com base em tratados internacionais e princípios constitucionais que garantem o direito ao devido processo e proteção contra perseguições ideológicas.

Argentina se tornou uma possível opção de refúgio aos brasileiros que alegam perseguição política no Brasil, especialmente após a eleição do presidente Javier. A situação dos detidos segue em análise pela Justiça argentina, enquanto a delegação parlamentar busca alternativas para garantir assistência aos cidadãos brasileiros presos no país.