Silvinei Vasques optou por não acompanhar julgamento presencialmente
- Luana Valente
- 15 de abr.
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O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, optou por não comparecer presencialmente ao julgamento da denúncia apresentada contra ele pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A decisão foi comunicada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela equipe de defesa de Vasques, que justificou a medida como forma de garantir o cumprimento das restrições impostas pela Justiça, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de utilizar redes sociais.
O julgamento, que será conduzido pela Primeira Turma do STF nos dias 22 e 23 de abril, envolve acusações de participação em uma suposta tentativa de golpe de Estado. A defesa de Vasques destacou que a presença da imprensa no local poderia comprometer a integridade das medidas cautelares e prejudicar a imagem do acusado.
Silvinei Vasques, atualmente residente em Santa Catarina, cumpre medidas restritivas desde agosto de 2024, quando foi solto por decisão do ministro Alexandre de Moraes. Apesar de negar as irregularidades, ele é acusado de coordenar ações da PRF que teriam dado suporte ao plano golpista. Caso a denúncia seja aceita, Vasques se tornará réu no processo.
A decisão de não comparecer presencialmente reflete a estratégia da defesa de evitar exposição pública e preservar a honra do acusado enquanto o caso segue em análise no STF.
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