
A SpaceSail, empresa chinesa emergente no mercado de internet via satélite, tem atraído atenção global como uma potencial rival da Starlink, de Elon Musk. No entanto, apesar de seus planos ambiciosos, a SpaceSail ainda não começou a oferecer serviços de internet.
Fundada em 2023 e sediada em Xangai, a SpaceSail já lançou 36 satélites em órbita baixa, com o objetivo de alcançar uma constelação de 15 mil satélites até 2030. A empresa assinou recentemente um memorando de entendimento com o Ministério das Comunicações do Brasil, planejando iniciar operações no país em 2026.
A SpaceSail promete oferecer internet de alta velocidade e baixa latência, utilizando satélites de órbita baixa (LEO), que orbitam a apenas 549 km da superfície terrestre. Essa tecnologia é similar à da Starlink, que já possui mais de 6 mil satélites em órbita.
Apesar do apoio do governo chinês e dos planos de expansão, a SpaceSail ainda enfrenta desafios significativos. A empresa precisa cumprir todas as regulamentações locais e obter as autorizações necessárias da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para operar no Brasil². Além disso, a SpaceSail está muito atrás da Starlink em termos de infraestrutura e cobertura global.
O acordo com o governo brasileiro é visto como um passo estratégico para a SpaceSail, que busca expandir sua presença em mercados internacionais. "Queremos ampliar a oferta de satélites de baixa órbita no Brasil e assim contribuir para a expansão da conectividade e levar internet a mais brasileiros, principalmente aqueles que vivem em áreas remotas", afirmou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.
Enquanto a SpaceSail trabalha para lançar mais satélites e iniciar suas operações, a competição no mercado de internet via satélite promete se intensificar, beneficiando consumidores com mais opções e potencialmente melhores serviços no futuro.
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