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STF proíbe uso de celulares em julgamento do núcleo 2 da suposta tentativa de golpe


Divulgação
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O Supremo Tribunal Federal (STF) adotou uma medida inédita durante o julgamento do chamado "núcleo 2" da suposta tentativa de golpe de Estado. Os celulares de jornalistas, advogados e outros presentes na sessão foram lacrados em sacos plásticos, com o objetivo de evitar gravações não autorizadas.


A decisão foi tomada pela Primeira Turma do STF, presidida pelo ministro Cristiano Zanin, após incidentes em sessões anteriores, onde imagens foram registradas indevidamente. Apesar da restrição, o julgamento segue sendo transmitido pela TV Justiça e pelo canal oficial do STF no YouTube.


O núcleo 2 é composto por seis acusados, incluindo Fernando de Sousa Oliveira (ex-diretor de Operações do Ministério da Justiça), Filipe Martins (ex-assessor da Presidência), Marcelo Câmara (ex-assessor da Presidência), Silvinei Vasques (ex-diretor da PRF), Mário Fernandes (general da reserva e ex-número 2 da Secretaria-Geral) e Marília Alencar (ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça). A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa o grupo de crimes como organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.


A sessão desta terça-feira marca um momento crucial para decidir se os acusados se tornarão réus. Caso a denúncia seja aceita, será aberta uma ação penal contra os envolvidos.


Filipe Martins acompanha o julgamento presencialmente do tribunal, assim como fez Bolsonaro no primeiro dia de julgamento. O ministro Alexandre de Moraes proibiu que fossem feitas fotos ou vídeos do ex-assessor de Bolsonaro durante sua estadia em Brasília, sob pena de prisão.


A medida de lacrar celulares gerou polêmicas entre os presentes, com advogados e jornalistas questionando a necessidade da restrição. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enviou um representante para acompanhar o julgamento como observador.


O julgamento do núcleo 2 segue até quarta-feira (24), com sessões previstas para a manhã e tarde. A expectativa é que o STF analise se há indícios suficientes para prosseguir com as acusações.



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