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“Taxação é consequência de ataques de Moraes e Lula a Bolsonaro”, ressalta subsecretário de Trump

Atualizado: 25 de jul.



Reprodução: fotomontagem
Reprodução: fotomontagem

Em uma escalada nas tensões entre Brasil e Estados Unidos, o subsecretário de Diplomacia Pública do governo norte-americano, Darren Beattie, ressaltou que a tarifa de 50% imposta por Donald Trump sobre todos os produtos brasileiros é uma “consequência há muito esperada” dos supostos ataques do ministro Alexandre de Moraes e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao ex-presidente Jair Bolsonaro.


Segundo Beattie, a medida tem um viés político e foi motivada por ações que, segundo ele, ferem a liberdade de expressão e o comércio americano. Em publicação na rede social X (antigo Twitter), o subsecretário declarou: “O presidente Trump enviou uma carta impondo consequências há muito esperadas à Suprema Corte de Moraes e ao governo Lula por seus ataques a Jair Bolsonaro […] Esses ataques são uma vergonha e estão muito abaixo da dignidade das tradições democráticas do Brasil”.


Na carta oficial enviada ao governo brasileiro, Trump classificou o julgamento de Bolsonaro como “uma desgraça internacional” e pediu que a “caça às bruxas” fosse encerrada imediatamente. A embaixada dos EUA no Brasil endossou a mensagem, traduzindo e replicando a postagem de Beattie em português.


O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, reagiu à medida, defendendo a autonomia do Judiciário brasileiro e criticando a ingerência externa. O governo brasileiro, por sua vez, convocou o encarregado de negócios dos EUA para prestar esclarecimentos e devolveu simbolicamente a carta enviada por Trump.


Em resposta à taxação, o presidente Lula regulamentou a Lei da Reciprocidade, permitindo a adoção de contramedidas comerciais contra os Estados Unidos. O decreto publicado no Diário Oficial da União prevê ações rápidas por meio de um comitê interministerial presidido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.


A tarifa de 50% entra em vigor em 1º de agosto e já preocupa setores exportadores, como o de açaí no Pará, que tem os EUA como principal mercado consumidor E. Enquanto aliados do governo tentam negociar a reversão da medida, figuras da direita, como o governador Tarcísio de Freitas, também buscam alternativas para evitar o impacto econômico.


A crise ocorre em meio à aproximação do Brasil com o bloco dos BRICS e à crescente polarização entre os governos de Lula e Trump.

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