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Viúva de PM executado: ‘Covardia. Ele não conseguiu voltar’

Foto do escritor: Luana Valente Luana Valente

Reprodução: fotomontagem

O sargento da Polícia Militar Marco Antônio Matheus Maia, morto por traficantes, foi sepultado sob grande comoção e honras militares nesta quinta-feira (5), no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A viúva do policial chamou o marido de herói e disse que o assassinato foi uma covardia.


– Foi uma covardia. Infelizmente, ele não conseguiu voltar, como muitos policiais hoje em dia. Eles saem, deixam suas famílias e não retornam. Ele é um orgulho pra mim e pra todo mundo, ele é um exemplo, porque deixou um legado. Ele é um herói – declarou à TV Globo.


O caixão foi carregado pelo filho mais velho do sargento, vestindo a camisa do pai, e colegas de farda do policial.


O crime ocorreu na última terça (3). Bandidos armados mataram Marco Antônio com um tiro de fuzil e jogaram seu carro de uma ladeira na favela do Quitungo, Zona Norte do Rio de Janeiro. A execução foi feita enquanto o policial, que estava de folga, se dirigia a uma consulta médica.


Após ser morto, o corpo do sargento foi enrolado em um lençol e colocado no veículo, que foi lançado pela ladeira. O Globocop flagrou o momento.


O sargento, que servia no 41º BPM (Irajá), tinha 13 anos de atuação na corporação. Ele não participava da operação policial que acontecia nas proximidades. O caso está sob investigação da Delegacia de Homicídios da Capital.



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