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Zinho, miliciano mais procurado do RJ, se entrega à Polícia Federal

Foto do escritor: Luana Valente Luana Valente

Preso tinha 12 mandados de prisão e estava foragido desde 2018.



O chefe da maior milícia do estado do Rio de Janeiro, Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, se entregou à Polícia Federal no fim da tarde deste domingo (24). O preso tem 12 mandados de prisão e estava foragido desde 2018.


Após negociações, Zinho se apresentou na Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro. Nos últimos meses, a PF realizou várias operações para prender o miliciano.


Zinho foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) após a prisão e depois encaminhado ao sistema prisional do estado.


O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, comemorou a prisão por meio do X (antigo Twitter). "Parabéns à Polícia Federal! É trabalho, trabalho e trabalho", disse na publicação.


Na última nota enviada, no contexto da Operação Dinastia 2, no último dia 19, a defesa negou que Zinho seja o chefe da milícia e cita uma suposta “total anemia probatória” contra ele. Entretanto, segundo notas da Polícia Federal a prisão de Zinho neste domingo se deu após negociações entre da defesa com a PF e a Secretaria de Segurança do Rio.


Histórico

Zinho assumiu a frente da milícia de Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, na Zona Oeste, em 2021, dois meses após a morte do antigo líder, seu irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko.


Antes de se tornar o líder da milícia, Zinho estava ligado às atividades de lavagem de dinheiro do grupo, principalmente na Baixada Fluminense.


Em 2018, na série Franquia do Crime, Zinho era sócio da empresa Macla Comércio e Extração de Saibro que, segundo a polícia, faturou R$ 42 milhões entre 2012 e 2017. Outras empresas da organização criminosa eram utilizadas para movimentação deste dinheiro.


Em 29 de agosto de 2018, a Polícia Civil tentou cumprir um mandado de prisão contra Zinho em um sítio no Espírito Santo. Na ocasião, o miliciano conseguiu fugir pela mata, mas a polícia apreendeu o celular dele, deixado no momento da fuga.



G1

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