A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro expressou sua insatisfação com as recentes medidas anunciadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao Benefício de Prestação Continuada (BPC). Por meio das redes socais, Michelle afirmou ser “inadmissível" as mudanças propostas, destacando o impacto negativo que os beneficiados podem sofrer uma vez que inúmeros dependem exclusivamente desse benefício.
O BPC é um auxílio mensal concedido a idosos com 65 anos ou mais e a pessoas com deficiência de baixa renda, visando garantir uma subsistência mínima para esses grupos vulneráveis. As críticas de Michelle Bolsonaro se concentram na percepção de que as novas medidas podem dificultar ainda mais a vida dessas pessoas, especialmente das mães atípicas que muitas vezes enfrentam desafios significativos para cuidar de seus filhos sozinhas.
“É inadmissível, não tem como aceitar que façam essa alteração nas regras no BPC que beneficiam os idosos com 65 anos e as nossas pessoas com deficiência. Nós estamos extremamente tristes”, lamentou a ex primeira-dama.
“O Ministério da Fazenda do Governo Lula quer mudar a forma da Lei classificar a pessoa com deficiência de modo que uma troca na interpretação do conceito de “pessoa com deficiência” retirará o direito de várias pessoas. Pessoa com deficiência não é um conceito, é uma realidade que precisa ser assumida pelo Estado com responsabilidade e respeito”, também argumentou na descrição das redes sociais.
Por outro lado, o governo Lula tem defendido que as mudanças são necessárias para ajustar as contas públicas e garantir a sustentabilidade dos programas sociais a longo prazo.
A discussão em torno do BPC reflete um debate mais amplo sobre as prioridades econômicas e sociais do país, levando em consideração as diferentes visões sobre como equilibrar a necessidade de austeridade fiscal com a proteção dos direitos dos mais vulneráveis.
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