ALERTA: Acompanhe quem são os 14 deputados denunciados à Corregedoria da Câmara
- Luana Valente

- 9 de ago.
- 2 min de leitura
Atualizado: 9 de ago.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), encaminhou à Corregedoria Parlamentar denúncias contra 14 parlamentares da oposição. O grupo é acusado de obstruir o plenário em manifestação à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro e em defesa da anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro.
Motivação da denúncia
Nos dias 5 e 6 de agosto, os deputados ocuparam fisicamente a Mesa Diretora da Câmara, impedindo a realização de sessões. A ação foi interpretada como uma tentativa de pressionar pela inclusão de pautas específicas, como o fim do foro privilegiado e a anistia aos envolvidos nos ataques às instituições. Hugo Motta classificou o ato como “grave” e ressaltou que a presidência da Câmara “não é negociável”.
Lista dos deputados denunciados
A maioria dos parlamentares denunciados pertence ao Partido Liberal (PL), legenda de Bolsonaro, além de representantes do Novo e do PP. São eles:
Deputado/Partido Estado
Sóstenes Cavalcante PL RJ
Nikolas Ferreira PL MG
Tenente-Coronel Zucco PL RS
Carlos Jordy PL RJ
Caroline de Toni PL SC
Marco Feliciano PL SP
Domingos Sávio PL MG
Zé Trovão PL SC
Bia Kicis PL DF
Paulo Bilynskyj PL SP
Marcos Pollon PL MS
Júlia Zanatta PL SC
Allan Garcês PP MA
Marcel Van Hattem Novo RS
A Corregedoria da Câmara, comandada por Diego Coronel (PSD-BA), tem até 48 horas para apresentar um parecer sobre os casos. Se confirmadas as infrações, os processos seguem para a Mesa Diretora e, posteriormente, ao Conselho de Ética, que poderá aplicar sanções como a suspensão dos mandatos por até seis meses.
Além dos 14 nomes citados, a deputada Camila Jara (PT-MS) também foi denunciada pelo PL por suposta agressão ao deputado Nikolas Ferreira, mas seu caso será analisado separadamente, pois não está relacionado à obstrução do plenário.
O episódio gerou forte reação entre os parlamentares. Marcos Pollon alegou ser autista e disse não ter compreendido o que ocorria no momento da ocupação. Já Marcel Van Hattem afirmou que permaneceu no local por não ter sido informado sobre o fim do protesto.






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