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Advogado de Trump critica STF e defende governador do Rio após operação contra facção



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O advogado Martin de Luca, representante da Trump Media & Technology Group e da plataforma Rumble, fez duras críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, após este convocar o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), para prestar esclarecimentos sobre a megaoperação policial realizada no estado. A ação, que resultou em mais de 120 mortes e dezenas de prisões, teve como alvo o Comando Vermelho, uma das principais facções criminosas da América Latina.


De Luca, que atua em processos contra Moraes nos Estados Unidos, classificou a convocação como uma “inversão de justiça grotesca” e publicou uma nota contundente em suas redes sociais. O ministro assumiu temporariamente a relatoria da ADPF 635 — conhecida como “ADPF das Favelas” — e determinou que Castro e os chefes das polícias do estado apresentem informações detalhadas sobre a operação.


A nota divulgada por De Luca, reproduzida na íntegra abaixo, expressa indignação com o que considera uma perseguição às autoridades que enfrentam o crime organizado:


Leia na íntegra a nota de Martin de Luca publicada nas redes sociais


“Parece inacreditável, mas é verdade. Alexandre de Moraes está investigando o governador do Rio de Janeiro alinhado a Bolsonaro @claudiocastroRJ e os policiais que lideraram a maior operação do Brasil contra o Comando Vermelho — a mesma facção criminosa que os EUA estão considerando designar como organização terrorista estrangeira.A mesma justiça sancionada pelos EUA pela censura, e perseguição a @jairbolsonaro, prisão de seus apoiadores e até mesmo por visar dissidentes políticos e americanos em solo americano pelo que postaram online está agora indo atrás das autoridades que confrontaram um dos sindicatos criminosos mais violentos da América Latina.Enquanto o Comando Vermelho usa drones, granadas e fuzis de calibre militar para manter bairros como reféns, a prioridade de Moraes é investigar aqueles que arriscaram suas vidas para proteger o público. É difícil imaginar uma inversão de justiça mais grotesca.”


A declaração gerou repercussão entre apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e defensores da operação, que consideram a ação do STF uma tentativa de deslegitimar o combate ao crime organizado. Por outro lado, entidades de direitos humanos e juristas têm cobrado apuração rigorosa sobre o número elevado de mortes na operação, que ocorreu em comunidades do Rio de Janeiro.


A audiência marcada por Moraes está prevista para os próximos dias e deve reunir o governador, representantes da Polícia Militar e da Polícia Civil do estado. O objetivo é esclarecer os métodos e justificativas da operação, que foi considerada a maior já realizada contra o Comando Vermelho.



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