Alcolumbre sinaliza resistência à CPMI para apurar fraudes no INSS
- Luana Valente
- 6 de mai.
- 1 min de leitura

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), tem demonstrado resistência à instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar fraudes bilionárias no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A oposição no Congresso Nacional reuniu assinaturas suficientes para protocolar o pedido de criação da comissão, mas sua efetiva instalação depende da leitura do requerimento em plenário por Alcolumbre.
A mobilização ocorre após investigações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) revelarem um esquema de descontos não autorizados em aposentadorias e pensões pagos pelo INSS, envolvendo sindicatos e entidades de fachada. A deputada Coronel Fernanda (PL-MT) e a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), principais articuladoras da CPMI, afirmam ter obtido 182 assinaturas de deputados e 29 de senadores, número superior ao mínimo exigido.
Apesar da pressão da oposição, o governo federal tenta conter o avanço da CPMI, argumentando que a investigação já está em curso pela Polícia Federal e que uma comissão no Congresso poderia ter viés político. Alcolumbre, por sua vez, mantém cautela e busca evitar atritos no Legislativo, o que pode atrasar a pauta programada pelo Senado para 2025.).
A expectativa é que Alcolumbre se reúna com representantes da oposição para discutir o tema nos próximos dias, mas ainda não há uma definição sobre a leitura do requerimento em plenário. Caso a CPMI seja instalada, poderá aprofundar as investigações sobre as fraudes no INSS e seus impactos sobre milhões de beneficiários da Previdência Social.
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