ALERTA: Filha de Gilmar Mendes integra grupo do TSE para combater desinformação eleitoral
- Luana Valente
- 3 de jul.
- 1 min de leitura

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) instituiu, na segunda-feira (30), um novo grupo de trabalho com o objetivo de fortalecer o combate à desinformação no processo eleitoral brasileiro. Entre os nove integrantes nomeados está a professora e jurista Laura Schertel, filha do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.
Especialista em direito digital e proteção de dados, Schertel é uma das autoras do anteprojeto de lei que visa regulamentar o uso da inteligência artificial no Brasil. Sua nomeação para o grupo ocorre em um momento em que o TSE busca ampliar estratégias obter controle sobre a veiculação das chamadas “fake news”, especialmente no contexto das eleições de 2026.
O grupo é formado por acadêmicos, representantes do Judiciário e do Ministério Público, incluindo o vice-procurador-geral eleitoral Alexandre Espinosa, a advogada Estela Aranha (assessora da ministra Cármen Lúcia), e professores como Virgílio Almeida, Marilda Silveira, Dora Kaufman, Silvio Romero de Lemos Meira e Bruno Bioni.
Alguns integrantes do grupo defendem publicamente a regulamentação de ferramentas de inteligência artificial, alertando para os riscos do ambiente digital na formação da opinião pública.
Entre as funções do grupo estão:
• Propor diagnósticos, pesquisas, programas e campanhas voltadas ao combate à desinformação;
• Coordenar eventos e elaborar relatórios com propostas e resultados;
• Atuar em subgrupos temáticos para aprofundar debates específicos;
• Encaminhar documentos à presidência do TSE e, se necessário, ao Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (CIEDDE).
A comissão tem caráter consultivo e suas propostas poderão embasar futuras resoluções eleitorais, já visando atuação no pleito de 2026.
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