ALERTA: Laudo da PF aponta que Bolsonaro soluça até 40 vezes por minuto

Perícia médica indica agravamento do quadro de saúde do ex-presidente, com reflexos na alimentação e no sono

Um laudo elaborado por peritos da Polícia Federal concluiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro apresenta um quadro de “soluços incoercíveis”, chegando a registrar entre 30 e 40 episódios por minuto durante avaliação médica. O documento, assinado por quatro médicos da corporação, foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal e serviu de base para decisões recentes do ministro Alexandre de Moraes.

De acordo com o relatório, os soluços persistiram durante todo o exame clínico, sem qualquer sinal de melhora ou remissão. Os peritos destacaram que Bolsonaro relatou que o problema se intensificou nos últimos sete meses, trazendo prejuízos significativos à sua rotina, especialmente na alimentação e no sono. O ex-presidente também informou sofrer de refluxo gástrico associado a tosse crônica, quadro que se manifesta principalmente quando está deitado.

O laudo ainda registra que a frequência incessante dos soluços aumentou a pressão intra-abdominal, contribuindo para o surgimento de hérnias inguinais bilaterais. Diante desse diagnóstico, Moraes autorizou a realização de uma cirurgia para correção das hérnias, mas negou o pedido da defesa de Bolsonaro para transferência ao regime de prisão domiciliar. Segundo o ministro, o procedimento será de caráter eletivo, ou seja, agendado, sem indicação de urgência.

A perícia da PF reforça que, apesar da gravidade do quadro, não há sinais de encarceramento ou estrangulamento das hérnias, afastando a necessidade de intervenção imediata. A defesa de Bolsonaro havia apresentado laudos particulares que apontavam urgência, mas os peritos federais descartaram essa avaliação, sustentando que o caso pode ser tratado em ambiente hospitalar com programação prévia.

O relatório médico evidencia uma situação de saúde delicada, marcada por sintomas persistentes e debilitantes. Os soluços contínuos, aliados ao refluxo e à tosse crônica, configuram um quadro que impacta diretamente a qualidade de vida do ex-presidente, hoje cumprindo pena em regime fechado por suposta tentativa de golpe de Estado.