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ALERTA: Toffoli viaja em jatinho com advogado de investigado e decreta sigilo em caso do Banco Master


Encontro em voo privado antecedeu decisão de restringir acesso às informações sobre investigação de fraudes financeiras


Ton Molina / STF
Ton Molina / STF

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), esteve no centro de uma polêmica após viajar em um jatinho privado rumo a Lima, no Peru, para assistir à final da Copa Libertadores entre Palmeiras e Flamengo. No voo, estavam também o advogado Augusto Arruda Botelho, responsável pela defesa de Luiz Antonio Bull, diretor de compliance do Banco Master preso na Operação Compliance Zero da Polícia Federal.


A viagem foi organizada pelo empresário Luiz Oswaldo Pastore, suplente de senador pelo MDB, que colocou sua aeronave à disposição de amigos e convidados. Além de Toffoli e Botelho, outras figuras públicas participaram do deslocamento, como o ex-deputado Aldo Rebelo.


Dias após o retorno da viagem, Toffoli determinou sigilo máximo no processo que envolve o Banco Master e seu presidente, Daniel Vorcaro, que chegou a ficar dez dias preso. A decisão retirou do site do STF informações que antes estavam disponíveis ao público e estabeleceu que todas as novas diligências e medidas relacionadas ao caso seriam mantidas em caráter reservado.


O Banco Master, alvo de investigação por suspeitas de fraudes financeiras, havia sido liquidado pelo Banco Central. A medida de sigilo, segundo a defesa de Vorcaro, buscava proteger dados sensíveis e preservar a estratégia jurídica. No entanto, a proximidade temporal entre a viagem e a decisão judicial levantou questionamentos sobre a relação entre o ministro e os envolvidos no processo.



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