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Apyterewa (PA): Segunda fase operação desintrusão tem imóveis destruídos e animais abandonados

Foto do escritor: Luana Valente Luana Valente

Os relatos de moradores vendo os próprios imóveis sendo destruídos ou os de vizinhos se acumulam nas redes sociais, enquanto a operação avança sob determinação do STF



Desde o dia 9 de novembro, o Governo Federal passou a destruir imóveis na operação de desintrusão da Apyterewa, em São Félix do Xingu, no sul do Pará. Nas redes sociais, relatos de moradores que estão sendo expulsos trazem choro, desespero e revolta ao passo que mostram os destroços dos patrimônios que famílias levaram uma vida para erguer. Animais estão sendo deixados à própria sorte e com risco de morrerem sem os devidos cuidados. O nível de truculência dos agentes, dizem pessoas que viveram anos na área, aumentou exponencialmente.


O aviso de que a fase de notificações na Apyterewa acabou foi divulgado no dia 9 de novembro. Agora, todos os não-indígenas devem deixar a área, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), para destinação à vivência exclusiva dos indígenas Parakanã e à preservação ambiental. O cenário nas vilas da região é de destruição, ruínas, tristeza, medo e incerteza. E não há quaisquer sinais de ajuda ou compensação. Apenas a expulsão sumária de trabalhadores que se sentem acuados e humilhados.


“Esta etapa vai ser desenvolvida com a atuação de todo o efetivo que está nas bases montadas no território. A partir do trabalho de geoprocessamento, depois da primeira etapa concluída, ficou comprovado que os técnicos visitaram praticamente a totalidade das edificações em Apyterewa. E a estimativa é que 80% do gado que estava ilegalmente na terra indígena tenha sido retirado”, diz a nota.



Nesta nova etapa, como comunicou o Governo Federal, começam a valer medidas como aplicação de multas de até R$ 10 mil por dia e por pessoa que permanecer na área. E ainda, retirada forçada de gado e desmonte de imóveis não-indígenas. Todas as ações estão previstas, no plano de ação que foi homologado pelo STF. A suprema corte também já ratificou, em decisões do ministro presidente, Luís Roberto Barroso, que não há mais o que discutir sobre a Apyterewa.


Nem mesmo as ponderações da esfera estadual da Secretaria de Segurança Pública e demais parlamentares estaduais conseguiram conter as ações de ordem judicial da Suprema Corte.




*Com informações Fator Regional

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