Argentina registra maior queda na pobreza desde início do governo Milei, aponta pesquisa oficial
- Luana Valente

- 27 de set.
- 2 min de leitura

A taxa de pobreza na Argentina caiu para 31,6% da população urbana no primeiro semestre de 2025, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec). O índice representa a menor marca desde o início da gestão do presidente Javier Milei, em dezembro de 2023, e configura uma redução de 6,5 pontos percentuais em relação ao segundo semestre de 2024, quando o patamar era de 38,1%.
O levantamento, que abrange as 31 principais regiões metropolitanas do país, excluindo áreas rurais, também apontou queda na taxa de indigência, que recuou de 8,2% para 6,9% no mesmo período. Em números absolutos, cerca de 9,5 milhões de argentinos vivem atualmente abaixo da linha da pobreza, enquanto 2,1 milhões estão em situação de indigência.
A redução da pobreza ocorre em meio a um rigoroso programa de ajuste fiscal promovido por Milei, que inclui cortes de gastos públicos, liberalização de preços e medidas para conter a inflação. Segundo o Ministério do Capital Humano, os resultados refletem “políticas econômicas responsáveis que equilibraram a economia e frearam a inflação”.
A inflação mensal, que chegou a 25,5% no final de 2023, caiu para 1,9% em setembro de 2025, segundo dados oficiais. No acumulado dos últimos dois anos, a pobreza teve uma queda de 8,5 pontos percentuais, partindo dos 40,1% registrados no primeiro semestre de 2023, antes da posse de Milei.
Apesar dos números positivos, especialistas alertam para possíveis limitações na metodologia do Indec. Centros de pesquisa independentes e acadêmicos apontam que a cesta básica utilizada como referência está desatualizada e não reflete mudanças recentes nos padrões de consumo, como o fim de subsídios em tarifas de serviços essenciais.
Em publicação nas redes sociais, o presidente celebrou os números com o slogan de sua campanha: “A pobreza segue caindo. Viva a liberdade, carajo”.






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