Barroso rebate críticas da The Economist e defende Alexandre de Moraes
- Luana Valente
- 20 de abr.
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Em resposta a um artigo publicado pela revista britânica The Economist, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, divulgou uma nota oficial neste sábado, 19. No texto, Barroso defendeu o ministro Alexandre de Moraes e rebateu as críticas que apontavam um suposto "poder excessivo" do Judiciário brasileiro.
A revista destacou que Moraes, apelidado de "superstar", teria poderes amplos e que o STF enfrentaria uma crise de confiança. Barroso, no entanto, rebate dizendo que o enfoque da matéria "corresponde mais à narrativa dos que tentaram o golpe de Estado do que ao fato real de que o Brasil vive uma democracia plena, com Estado de direito, freios e contrapesos e respeito aos direitos fundamentais".
Barroso também negou ter dito que o STF "derrotou o bolsonarismo", esclarecendo que sua declaração original, feita em 2023, referia-se aos eleitores como responsáveis pelo resultado das urnas. Ele ainda defendeu que decisões monocráticas, como a suspensão temporária da rede social X (antigo Twitter), foram posteriormente ratificadas pelo colegiado do STF.
A nota também abordou as ameaças à democracia brasileira, incluindo os ataques de 8 de janeiro e planos de atentados contra autoridades. Barroso enfatizou que o tribunal agiu de forma independente para evitar o colapso das instituições democráticas.
“Brasil vive uma democracia plena, com respeito aos direitos fundamentais e um sistema de freios e contrapesos”, sustentou o ministro.
A defesa de Moraes foi categórica: "O ministro Alexandre de Moraes cumpre com empenho e coragem o seu papel, com o apoio do tribunal, e não individualmente", ainda reforçou Barroso.
Assista o vídeo na íntegra do pronunciamento de Barroso.
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