
Na manhã desta quarta-feira (14), a Polícia Federal (PF) cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência do senador Marcos Do Val (Podemos-ES), localizada em Vitória, Espírito Santo. A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e tinha como objetivo apreender os passaportes do parlamentar, incluindo o diplomático.
A ação faz parte da operação "Disque 100", que investiga o senador por suspeitas de obstrução de justiça e outras irregularidades.
Além da busca pelos passaportes, a operação também resultou no bloqueio de R$ 50 milhões das contas do senador e na suspensão de seus perfis nas redes sociais.
Apesar dos esforços, a PF não conseguiu localizar os passaportes de Marcos Do Val durante a operação. Em resposta, o senador afirmou que a decisão é inconstitucional e que possui apenas R$ 1.000 em sua conta bancária bloqueada.
A operação foi acompanhada pela Polícia Legislativa e pela Advocacia do Senado, a pedido do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Marcos Do Val é investigado por suposta tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta de governo legalmente constituído, associação criminosa e divulgação irregular de informações confidenciais.
O senador, que já havia se envolvido em polêmicas anteriores, criticou a ação e chamou o ministro Alexandre de Moraes de "imperador", acusando-o de invasão de poderes e quebra da Constituição.
A operação continua a repercutir no cenário político, levantando debates sobre a atuação repressiva do STF junto ao parlamentar investigado.
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