
Em meio a uma grave crise financeira, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) enfrenta sérios problemas, incluindo a falta de entrega de correspondências e um rombo bilionário nas contas. Recentemente, o Ministério Público Federal (MPF) abriu um inquérito para investigar possíveis irregularidades na estatal.
Segundo dados do governo, os Correios registraram um prejuízo de R$ 3,2 bilhões em 2024, correspondendo a 50% do déficit total das estatais federais. A situação levou o MPF a investigar a falta de entrega de correspondências e encomendas em Chapecó, Santa Catarina.
A secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério da Gestão e Inovação (MGI), Elisa Leonel, afirmou que o governo está discutindo medidas para garantir a sustentabilidade financeira dos Correios.
"O que a gente tem então é que criar receitas alternativas, negócios que tragam receitas, e esse é o projeto que a gente está discutindo: quais são esses segmentos que os Correios vão ampliar a sua presença para que gerem receitas adicionais", disse Elisa.
A gestão atual dos Correios destacou que está implementando um plano de recuperação robusto, focado em inovação, modernização operacional e entrada em novos mercados, como Banco Digital, Marketplace e seguros. No entanto, os desafios para 2025 incluem a reversão do resultado deficitário.
A situação dos Correios é um reflexo das dificuldades enfrentadas por várias estatais federais, que também estão sendo monitoradas pelo governo.
A expectativa é que medidas eficazes sejam tomadas para resolver a crise e garantir a continuidade dos serviços postais no Brasil.
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