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De Luca ironiza pressa de Lula e Trump calado sobre ‘ótima’ reunião

Advogado de Trump evidencia contraste entre posturas dos governos do Brasil e dos EUA, após encontro dos presidentes na Malásia


Reprodução
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A pressa do presidente Lula (PT) em classificar como “ótima” a reunião deste domingo (26) com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi alvo de galhofa do advogado norte-americano Martin de Luca. Para o defensor da Trump Media em ações de redes sociais ligadas ao republicano, o silêncio do presidente dos EUA  após o encontro na Malásia contrasta com o supostos “sucesso retumbante” que Lula teria tentado atribuir à negociação.


“Você sabe que uma reunião é um sucesso retumbante quando um lado fica completamente em silêncio, e o outro se apressa em declará-la “ótima” — citando orgulhosamente como prova que ambos os lados concordaram que suas equipes se reuniriam em breve para iniciar negociações… que já vêm acontecendo há semanas. Como dizem em Brasília — progresso…”, escreveu De Luca, na rede social X.


Em outra publicação, o advogado de Trump interpreta como contraditória a linguagem corporal do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e do secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Rosa, ao negarem que não houve debate sobre a motivação política do tarifaço dos EUA contra produtos brasileiros.


“A linguagem corporal diz tudo. O chanceler brasileiro afirma que eles não discutiram nenhuma das razões pelas quais as tarifas e sanções foram impostas. E, 10 segundos depois, admite que admitiu que o que discutiram foi o julgamento de Bolsonaro. Mais progresso? Ou eles só vieram para uma sessão de fotos?”, provoca o advogado da Trump Media.


Os auxiliares de Lula que participaram do encontro disseram que a “perseguição judicial política” Trump usou como motivo para sancionar o Brasil em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não foi citada na reunião. Mas Márcio Rosa disse que o petista não deixou de considerar injusta a aplicação de sanções a autoridades brasileiras, a exemplo da Lei Magnitsky imposta por Trump ao ministro Alexandre de Moraes, por este ter sido relator da ação penal em que o ex-presidente foi condenado no Supremo Tribunal Federal (STF), em setembro.


“O presidente Lula utilizou como exemplo a injustiça da aplicação da Lei Magnitsky em relação a algumas autoridades como do Supremo Tribunal Federal, quão injusta é essa medida em relação a esses ministros. Porque respeitou-se o devido processo legal e não há nenhuma perseguição de natureza política ou jurídica”, resumiu Márcio Rosa.



Diário do Poder



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