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Eduardo Bolsonaro critica inclusão de Silas Malafaia em investigação da PF



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Na noite de quinta-feira (14), o deputado federal licenciado, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), se manifestou publicamente contra a inclusão do pastor Silas Malafaia em um inquérito da Polícia Federal que investiga uma suposta obstrução de Justiça. O caso envolve também o ex-presidente Jair Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo, e foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).


Em publicação na rede social X (antigo Twitter), Eduardo Bolsonaro criticou duramente a inclusão de Malafaia:


“Estava demorando. Como previmos, Moraes segue dobrando a aposta. Desta vez para cima do @PastorMalafaia. Qual crime teria o Pastor cometido? Convidado os brasileiros para estarem pacificamente nas ruas se manifestando, só pode ser. O Brasil já virou uma Venezuela.”


Além disso, o parlamentar questionou a legalidade da medida, sugerindo que se trata de perseguição política e judicial:


“Eles estão achando que vão intimidar o pastor Malafaia? Convidar pessoas para irem às ruas virou crime?”


O pastor, aliado histórico de Jair Bolsonaro, afirmou que não foi oficialmente notificado e soube da investigação pela imprensa. Em entrevista ao portal Metrópoles, classificou a medida como “vergonhosa” e prometeu intensificar sua atuação:


“Escolheram o cara errado, porque eu vou botar para quebrar mais ainda daqui para frente.”


Malafaia também organizou manifestações em apoio a Bolsonaro no início de agosto, um dia antes do ex-presidente ser colocado em prisão domiciliar por descumprir medidas cautelares.


A inclusão de Malafaia no inquérito acirra ainda mais os impasses entre a base bolsonarista e o STF. Eduardo Bolsonaro tem reiterado que continuará defendendo o direito à manifestação pacífica e criticando o que chama de “autoritarismo judicial”.


O inquérito foi aberto busca apurar se houve atuação de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos para influenciar o governo norte-americano a impor sanções contra autoridades brasileiras. As práticas investigadas estão a coação no curso do processo; a obstrução de investigação de organização criminosa e a suposta tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

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