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EUA revogam visto de brasileiro que celebrou assassinato de Charlie Kirk; governo endurece postura contra manifestações de ódio



Departamento de Estado dos EUA anunciou cancelamento de vistos de seis estrangeiros, incluindo um brasileiro, por publicações consideradas comemorativas à morte do ativista conservador Charlie Kirk.


Andrew Harnik/Getty Images
Andrew Harnik/Getty Images

O governo dos Estados Unidos revogou nesta terça-feira (14) os vistos de seis cidadãos estrangeiros — entre eles, um brasileiro — por comentários considerados ofensivos e celebratórios sobre o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk. A medida foi anunciada pelo Departamento de Estado, que classificou as publicações nas redes sociais como “irônicas ou comemorativas” do crime ocorrido em setembro, durante um evento na Universidade do Vale de Utah.


Charlie Kirk, fundador da organização conservadora Turning Point USA e aliado próximo do presidente Donald Trump, foi morto a tiros enquanto discursava em um evento universitário. Desde então, o governo americano tem adotado uma postura mais rígida contra manifestações públicas que celebrem ou minimizem o assassinato, especialmente por parte de estrangeiros.


Segundo o Departamento de Estado, os indivíduos afetados são originários do Brasil, Argentina, África do Sul, México, Alemanha e Paraguai. Embora os nomes não tenham sido oficialmente divulgados, a conta oficial do órgão no X (antigo Twitter) citou como exemplo uma publicação de um brasileiro que teria escrito que “Charlie Kirk foi o motivo de um comício nazista onde marcharam em sua homenagem” e que ele “morreu tarde demais”.


Em nota oficial, o Departamento de Estado afirmou: “Os Estados Unidos não têm obrigação de hospedar estrangeiros que desejam a morte de americanos”. A pasta também indicou que outras medidas semelhantes poderão ser adotadas, reforçando que continua monitorando e identificando titulares de visto que tenham feito declarações semelhantes.


A decisão gerou repercussão internacional e reacendeu o debate sobre os limites da liberdade de expressão em território estrangeiro. Juristas apontam que, embora os EUA garantam ampla liberdade de expressão a seus cidadãos, o mesmo não se aplica a estrangeiros em situação de visto temporário, que podem ter sua permanência revogada por razões de segurança nacional ou conduta considerada inapropriada.


O episódio também marca mais um capítulo na escalada de tensões políticas nos Estados Unidos, onde o governo Trump tem intensificado ações contra o que chama de “radicais de extrema esquerda”. A morte de Kirk, figura proeminente no movimento conservador americano, foi tratada como um atentado político, e seu funeral contou com a presença de autoridades de alto escalão, incluindo o próprio presidente.


A revogação dos vistos reforça a mensagem do governo americano de que manifestações de ódio, especialmente aquelas que envolvem violência política, não serão toleradas — mesmo quando feitas por estrangeiros em plataformas digitais.

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