Itamaraty afirma que traslado de brasileira morta na Indonésia é responsabilidade da família
- Luana Valente
- há 9 horas
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O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou que o traslado do corpo da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, morta durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, será de responsabilidade da família. Segundo o Itamaraty, o governo brasileiro não custeia o retorno de restos mortais de cidadãos falecidos no exterior, cabendo aos familiares a decisão e os custos envolvidos no processo.
Juliana, natural do Rio de Janeiro, estava em viagem pelo Sudeste Asiático desde fevereiro e sofreu uma queda de aproximadamente 600 metros em uma área de difícil acesso do vulcão localizado na ilha de Lombok. O acidente ocorreu no sábado (21), e o corpo foi localizado apenas quatro dias depois, após intensas buscas realizadas por equipes da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas), com apoio de voluntários e uso de drones térmicos.
O resgate foi dificultado por condições climáticas adversas, terreno íngreme e baixa visibilidade. A operação de retirada do corpo só foi concluída na manhã desta quarta-feira (25), no horário de Brasília. O corpo foi levado ao posto de Sembalun e, posteriormente, ao Hospital Bayangkara, onde será submetido a exames antes da liberação para repatriação.
A família de Juliana, que acompanhou o caso pelas redes sociais, criticou a demora no resgate e a falta de informações claras durante a operação. O Itamaraty, por sua vez, declarou que sua atuação se limita a oferecer orientações, intermediar contatos com autoridades locais e providenciar documentos como o atestado de óbito.
O governo brasileiro manifestou condolências aos familiares e amigos da vítima e afirmou que continuará prestando apoio consular à família durante os trâmites necessários.
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