Luiza Possi se manifesta após prisão de Bolsonaro e fala em “injustiça”
- Luana Valente

- 28 de nov.
- 2 min de leitura
Cantora fala em “momento duro” e gera repercussão nas redes sociais

A cantora Luiza Possi chamou atenção ao se pronunciar nas redes sociais depois da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. Em um vídeo publicado em seu perfil no Instagram, Possi afirmou que o Brasil atravessa um “momento muito difícil” e que há situações que parecem “muito injustas”, em referência ao cenário político atual.
“A gente tá vivendo uma série de coisas que parecem muito injustas, e são muito injustas, e dão medo, né? Dá desespero”, disse Luiza Possi em um vídeo no Instagram. “A gente tá preso, à mercê do poder dos outros, da vontade dos outros. E a única coisa que realmente me dá força pra continuar é a Bíblia”, disse.
Ao citar indiretamente o nome de Bolsonaro, a artista destacou nos comentários da postagem aye “o bem é bem mesmo que todos estejam agindo mal” e que aqueles que acreditam ter “mais poder que Deus” podem ocupar altos cargos, mas “assim como subiram, também vão cair”. A fala foi interpretada por parte dos internautas como uma defesa ao ex-presidente, especialmente diante da decisão judicial que levou à sua prisão.
“As pessoas que temem a Deus podem estar vivendo um inferno na Terra, mas pela força da Fé, viverão para testemunhar que Deus é bom e trará o livramento e a dupla honra. O momento, senhoras e senhores, é muito difícil, queiram ver ou não, e o futuro, pelos olhos humanos, é terrível, mas eu creio que, pelo nome de Jesus, viveremos para ver uma nação reconstruída, forte, justa e próspera. Eu creio”, finalizou.
A repercussão foi imediata. Muitos seguidores lembraram que, em anos anteriores, Luiza Possi havia demonstrado apoio ao Lula e até pedido a saída de Bolsonaro em 2021. A mudança de tom surpreendeu parte do público, que a acusou de incoerência. Outros, porém, defenderam a cantora, entendendo sua manifestação como um apelo espiritual e solidário, e não diretamente político.






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