Em um comício realizado em Camaçari, na Bahia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma declaração que chamou a atenção de muitos: "Ninguém foi mais de esquerda do que Jesus Cristo". A fala ocorreu durante um evento de campanha, onde Lula buscava reforçar seu apoio entre os eleitores cristãos e destacar a importância das alianças entre partidos de esquerda.
Lula argumentou que Jesus Cristo sempre lutou pelos pobres e marginalizados, uma característica que ele associa aos ideais de esquerda. "Ninguém brigou mais pelos pobres do que Jesus Cristo", afirmou o presidente, ressaltando que não tem medo de se identificar como alguém de esquerda.
Além de suas declarações sobre Jesus, Lula também criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro, acusando-o de fingir ser evangélico para ganhar apoio político. "Ele não acredita em Deus e não acredita em Deus porque o comportamento dele é de quem não acredita", frisa Lula.
O presidente também aproveitou a ocasião para defender a ex-presidente Dilma Rousseff, alegando que o impeachment de 2016 foi resultado de machismo e de uma conspiração política para afastá-la do poder. "Os machos desse país, não tendo respeito por uma mulher, agiram para tirar Dilma do poder", afirmou.
A fala de Lula gerou diversas reações e refletindo na polarização política atual no Brasil. Enquanto alguns veem a declaração como uma tentativa de aproximar a esquerda com os cristãos, outros a consideram uma instrumentalização da religião para fins políticos.
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