Manifestação pró-Bolsonaro reúne apoiadores em Brasília após operação da PF
- Luana Valente
- 20 de jul.
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Brasília — Na manhã deste domingo (20), centenas de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniram no Eixão Sul, em Brasília, em resposta à operação da Polícia Federal realizada na última sexta-feira (18), que resultou em medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O ato, batizado de “Caminhada pela Liberdade”, foi convocado por parlamentares aliados de Bolsonaro, como a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) e a senadora Damares Alves (Republicanos-DF). Também esteve presente a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (Progressistas).
Contexto da manifestação
• A concentração começou às 9h em frente ao Banco Central, com os manifestantes seguindo em caminhada pelo Eixão Sul a partir das 10h;
• Os participantes entoaram palavras de ordem contra o ministro Alexandre de Moraes e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além de demonstrarem apoio ao ex-presidente dos EUA, Donald Trump;
• Faixas em inglês, bandeiras dos Estados Unidos e de Israel foram vistas entre os manifestantes, que também pediram anistia aos presos dos atos de 8 de janeiro.
Medidas impostas a Bolsonaro
Devido às restrições determinadas pelo STF, Bolsonaro não pôde comparecer ao ato. Entre as medidas estão:
• Uso de tornozeleira eletrônica;
• Recolhimento domiciliar noturno e integral nos fins de semana;
• Proibição de contato com o filho Eduardo Bolsonaro e com autoridades estrangeiras;
• Proibição de uso de redes sociais e de se ausentar da comarca.
Nas redes sociais, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), atualmente nos Estados Unidos, comentou sobre o evento, classificando-o como uma “manifestação espontânea”. Aliados do ex-presidente indicam que novos atos estão sendo organizados para os próximos dias.
A manifestação ocorre em meio a uma escalada de tensões políticas e diplomáticas, incluindo sanções econômicas impostas pelos EUA ao Brasil, que bolsonaristas atribuem ao governo Lula.
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