top of page

Master: Suspeitas de pressão chegam à Polícia Federal



Diretor-geral nega conversas com Moraes sobre investigações do banco




A crise envolvendo o Banco Master ganhou novos contornos nesta semana, após relatos de banqueiros e autoridades de Brasília indicarem que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, teria manifestado interesse não apenas junto ao Banco Central, mas também em relação às investigações conduzidas pela Polícia Federal. As informações, divulgadas por veículos de imprensa, sugerem que integrantes da PF teriam recebido sinais de pressão do magistrado para acompanhar de perto o andamento do caso. As informações foram publicadas pela Folha de São Paulo.


O Banco Master, controlado pelo empresário Daniel Vorcaro, é alvo de uma apuração sobre um esquema bilionário de emissão e negociação de títulos de crédito inexistentes, estimado em R$ 12,2 bilhões. A operação, que envolveu tentativas de venda da instituição ao Banco de Brasília (BRB), colocou o banco sob intensa vigilância das autoridades financeiras e policiais.


A versão de banqueiros e autoridades, publicada pela imprensa, aponta que o ministro também teria buscado interlocução com a Polícia Federal. Segundo essas fontes, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, chegou a informar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o episódio, recebendo como resposta a orientação de “fazer o que for necessário”.


Em meio à repercussão, Alexandre de Moraes divulgou três notas oficiais para rebater as acusações. Nos comunicados, o ministro reconheceu encontros com Galípolo, mas sustentou que os assuntos tratados diziam respeito a sanções que atingiram ele e sua esposa, Viviane Barci, advogada do Banco Master. Moraes negou ter feito ligações telefônicas ou exercido pressão sobre o Banco Central e, mais recentemente, também rejeitou qualquer tentativa de interferência junto à Polícia Federal.


A polêmica ganhou força após a revelação de que o escritório de advocacia da esposa de Moraes teria firmado contrato de R$ 129 milhões com o Banco Master, o que intensificou questionamentos sobre possível conflito de interesses. Apesar das negativas do ministro, os relatos de bastidores continuam alimentando a crise política e institucional em torno do caso.



Comentários

Avaliado com 0 de 5 estrelas.
Ainda sem avaliações

Adicione uma avaliação

Nome comercial: Café com Nota 

Endereço comercial: Tv. Djalma Dutra, SN - Bairro: Telégrafo.

E-mail: cafecomnota.jornalismo@gmail.com

©2021 por Café com Nota. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page