Ministro Barroso comprou imóvel de R$ 22 milhões nos EUA à vista; taxa de condomínio ultrapassa R$ 15 mil
- Luana Valente
- há 6 horas
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Atualizado: há 5 horas
Imóvel está em nome de uma offshore pertencente aos filhos de Barroso

Reprodução: fotomontagem / Vista Pátria
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, adquiriu à vista um imóvel de alto padrão na ilha de Key Biscayne, em Miami, Estados Unidos, avaliado em aproximadamente R$ 22 milhões (US$ 4,1 milhões). A propriedade está registrada em nome da empresa offshore Telube Florida LLC, formada com as iniciais dos membros da família do ministro.
Detalhes do imóvel
Localização: Condomínio Oceana, frente para o mar
Área: 158 m²
Valor da compra: US$ 4,1 milhões (R$ 22 milhões)
Taxa de condomínio mensal: US$ 2.827 (cerca de R$ 15.266)
Impostos anuais: US$ 50 mil (aproximadamente R$ 270 mil)
Valor estimado atual de imóvel similar: US$ 5 milhões (R$ 27 milhões)
A compra foi realizada ainda na planta, em junho de 2013, antes da posse de Barroso no STF, mas o processo burocrático foi concluído em 2014, já durante seu mandato. O imóvel foi adquirido diretamente do bilionário argentino Eduardo Constantini, responsável pela construção do edifício.
O apartamento foi utilizado até recentemente por Bernardo Van Brussel Barroso, filho do ministro e executivo do banco BTG Pactual. Bernardo residia em Miami, mas reconsiderou sua permanência após o governo Trump suspender os vistos de oito ministros do STF, incluindo Barroso.
A propriedade pode ser alvo de sanções pela Lei Magnitsky, caso o ministro seja incluído em medidas punitivas dos EUA. Segundo especialistas, mesmo imóveis registrados em nome de terceiros — como empresas offshore — podem ser bloqueados se forem considerados parte de uma tentativa de burlar sanções internacionais.
Antes de ingressar no STF, Barroso teve uma carreira consolidada na advocacia, fundando um dos escritórios mais renomados do país e atuando em causas de grande relevância, como a equiparação de direitos civis para casais homossexuais em 2011.
A assessoria do ministro informou que ele não comentará o caso até o momento.
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