Ministro Barroso passa mal e é internado no Sírio-Libanês
- Luana Valente

- 15 de out.
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Brasília — O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, de 67 anos, foi levado na tarde desta quarta-feira (15) ao Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, após apresentar um quadro de mal-estar enquanto estava na sede da Corte. Segundo informações preliminares divulgadas por veículos de imprensa, Barroso sofreu uma queda de pressão e foi encaminhado ao pronto-atendimento do hospital, onde permanece internado para a realização de exames clínicos.
A suspeita inicial é de virose, conforme nota divulgada pela assessoria do ministro. No entanto, até o momento, não foi publicado nenhum boletim médico oficial pelo STF nem pela equipe de comunicação de Barroso. A ausência de informações detalhadas sobre o estado de saúde do magistrado mantém o clima de expectativa entre colegas da Corte e a imprensa.
O episódio ocorre em um momento de transição na carreira do ministro. Barroso anunciou sua aposentadoria antecipada do STF no último dia 9, alegando desejo de se afastar da exposição pública e dedicar-se à vida pessoal, à literatura e à poesia. A medida foi oficializada nesta quarta-feira (15), em edição extra do Diário Oficial da União, com validade a partir do próximo sábado, dia 18 de outubro.
A saída de Barroso abrirá a terceira vaga no Supremo Tribunal Federal durante o atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A expectativa é de que o Palácio do Planalto anuncie o nome do novo ministro nos próximos dias, após a vacância oficial do cargo.
Fontes próximas ao ministro informaram que ele não se queixou de dores e que o quadro clínico é considerado estável. Ainda assim, ele permanecerá internado ao menos até a manhã de quinta-feira (16), enquanto aguarda os resultados dos exames complementares.
A presidência do STF, que vinha sendo ocupada por Barroso desde outubro de 2023, deverá ser assumida interinamente até a nomeação de um novo integrante da Corte. O episódio reforça a atenção sobre a saúde dos membros do Judiciário e reacende discussões sobre os critérios de aposentadoria e sucessão no Supremo.






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