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Ministros do STF divergem sobre urgência no julgamento de Bolsonaro

Foto do escritor: Luana Valente Luana Valente


Reprodução: fotomontagem TSE
Reprodução: fotomontagem TSE

O Supremo Tribunal Federal (STF) enfrenta um impasse interino sobre a celeridade no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 33 investigados no inquérito relacionado a suposta tentativa de golpe de Estado no Brasil. A divisão entre os ministros reflete diferentes abordagens quanto à urgência e complexidade do caso.


Uma ala do STF defende que a denúncia seja recebida ainda neste mês, com o julgamento de mérito concluído até o final de 2025. Essa posição busca evitar que o processo se estenda até o período eleitoral de 2026. No entanto, outros ministros alertam apesar da vontade em dar celeridade ao caso, o perfil dos investigados e a complexidade demandam um ritmo mais cauteloso.


O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, já indicou que apenas a análise detalhada das condutas dos investigados pode consumir várias sessões do plenário, o que poderá dificultar a conclusão do processo no curto prazo.


De acordo com um dos ministros mais experientes ouvido pela CNN, o momento é outro. Para ele, apenas o voto do relator para descrever a conduta de cada um dos investigados dessa etapa poderá levar quatro sessões ou mais.


Já para um outro ministro falar de celeridade nesse processo e ser muito otimista, e que desconsiderar muitos “incidentes processuais” que ainda irão ocorrer no trajeto. No caso, muitos questionamentos de advogados.




*Com informações da CNN



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